Thursday, December 01, 2011

SOMA E SEGUE, ATÉ QUANDO?

Apesar da atrofiante falta de liquidez (entenda-se falta de confiança) da banca, o financiamento possível (não) está a privilegiar as actividades de bens transaccionáveis, ao apoio às exportações e à produção de bens substitutos de importações ...

Há dias soube-se que os três principais clubes devem 350 milhões à banca, dos quais 98 milhões são de conta do FC Porto. Pois o

FC Porto gastou 51,7 milhões de euros em compras de jogadores desde Julho, segundo notícia de hoje publicada aqui.

Noutro campo, o governador do Banco de Portugal informou que o crédito às empresas públicas tem aumentado, naturalmente à conta da contracção às actividades de produção de bens transaccionáveis, aquelas que repetidamente tem sido dito serem as que podem promover a inversão da tendência perversa em que nos embarcaram.

Ontem o presidente da Associação Portuguesa de Bancos declarava que a banca continua a apoiar (talvez erradamente, disse ele) as empresas públicas com o objectivo de evitar que entrem em default e, por tabela, esses eventuais default implicarem o default da República.

Não é um ciclo vicioso, é um ciclo diabólico.

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