Thursday, October 06, 2011

O ZÉ MANEL

Durão Barroso logo que viu uma oportunidade para sair do pântano, que Guterres disse querer evitar, e se achou no meio de uma economia de tanga, agarrou-a com ambas as mãos e entregou a tanga a Santana Lopes, que, como seria de esperar e Durão tinha obrigação de saber, deu de lado em pouco tempo. O que veio a seguir só lhe deve ter reforçado a opinião que tinha feito uma brilhante troca.

Durante o primeiro mandato, agradou o suficiente para conseguir os votos para ser reeleito. A Comissão continuava a desempenhar os mínimos que lhe consentiam, o presidente Jose Manuel Barroso se não deslumbrava fazia o que lhe mandavam. Até que chegou o tsunami financeiro que pôs a descoberto as fragilidades das economias periféricas e a ganância do banqueiros que lhe financiaram os vícios, colocando a União Europeia, e, particularmente a Zona Euro, numa encruzilhada coberta  de nevoeiro cerrado, e no meio da cerração, entre outros, o Zé Manel.

Die EU braucht eine Wirtschaftsregierung!, (A UE precisa de um governo económico!) ouve-se e percebe-se que é a Ângela quem ordena. 
Reponde o Zé Manel: A Alemanha é o exemplo a seguir na Europa a nível económico mas, a nível de competências é o seu executivo (entenda-se, a Comissão Europeia) "o governo económico da Europa" .

E lá continuam na encruzilhada cerrada: A Ângela não diz que governo económico quer, o Zé Manel diz que governa mas não sabe o quê.

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