Tuesday, January 12, 2010

O JOGO DA CABRA CEGA

Só faltava esta!
.
.
O Instituto de Gestão Financeira e de Infra-estruturas da Justiça (IGFIJ), que gere o capital do ministério da Justiça, passou nove cheques que foram interceptados, falsificados e levantados na Caixa Geral de Depósitos, na ordem dos quase 800 mil euros.
A grande maioria (90 por cento) dos saldos bancários deste instituto encontra-se ainda em 12 contas ilegais, também na CGD. Dos 850 milhões de euros envolvidos, muitos não se sabe de onde vêm, para que servem ou a que se destinam.
Estes dados constam de uma auditoria da Inspecção-Geral dos Serviços de Justiça (IGSJ), cujo relatório o DN teve acesso.
O novo ministro da Justiça, Alberto Martins, teve conhecimento do relatório e afastou os gestores do IGFIJ, ao contrário do seu antecessor, Alberto Costa, que o ignorou. Os novos responsáveis têm dois meses para apresentarem propostas de rectificação, enquanto o Tribunal de Contas já iniciou uma nova auditoria.
.

2 comments:

António said...

Esse Tribunal de Contas, qualquer dia precisa de um milhão de auditores. E, se calhar, não chega.

Mas também é certo que haja duvidas sobre a sua utilidade. Para já, é através dele que se vai sabendo alguma coisa das negociatas dos corruptos, incompetentes, aldrabões e vigaristas que estão nos lugares chave desta coisa.
Quanto às consequências do trabalho que desenvolvem, não há nenhumas. Qualquer directorzeco-geral está-se borrifando para eles.
Porca miséria...

rui fonseca said...

Vai acontecendo alguma coisa mas o TC continua ser um tribunal eunuco: não há consequências da sua presença.