Monday, October 01, 2007




A visita ao Templo do Céu (primeira fotografia) surpreende-nos, desta vez, pelo número de visitantes chineses que sem esconder toda a sua curiosidade espreitam espantados para o interior da construção do tempo da dinastia Ming (1368-1644), e arregalam os olhos para os outros edifícios envolventes. Há alguns anos atrás viam-se quase apenas pequenos grupos de estrangeiros, turistas ou turistas acidentais em viagens de negócios, e muito poucos chineses. Agora não: o peso do número dos seus habitantes, que é a mais vincada marca chinesa, faz-se sentir quase por toda a parte onde há marcos da história milenar da China.
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O parque envolvente ao complexo de Tian Tan, no qual o Templo do Céu era o salão de oração onde o imperador oferecia sacrifícios e orava aos céus e aos seus antepassados no solstício de Inverno, encontrava-se vedado às populações durante as dinastias Ming e Qing. Hoje acolhe multidões surpreendidas com o fausto das construções imperiais e os modernos e arrojados arranha céus que, ao longe, os olham de cima.
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Alguns citadinos aproveitam a tranquilidade do espaço para o canto coral ou o tai ji quan, um exercício coreográfico de ralaxamento. Outros prosseguem intermináveis desforras de xadrês chinês, que não são necessariamente jogados a dois.

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