Monday, October 01, 2007



SETEMBRO 17
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Visita à Grande Muralha. Pelo menos uma vez na vida, é o que manda a regra. Fui lá pela terceira. Desta vez, subi até onde antes não tinha subido. Foi pena estar o tempo tão nublado. Na China há muitos séculos que trabalham para o Guiness: A Grande Muralha, o Grande Canal (quase 2000 quilómetros a ligar Xangai a Pequim) e, agora, a maior barragem do mundo a ser inaugurada no próximo ano.
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Perguntam-me, na descida: Mas como é que desciam estas escadas tão íngremes os cavaleiros do Imperador? Não sei. Provavelmente aquilo era sítio reservado à infantaria, os cavaleiros aborreciam-se a cavalgar ao longo das muralhas.

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A distância entre Beijing e este troço da muralha é relativamente curta, cerca de 50 quilómetros, a maior parte dos quais em auto-estrada. Há catorze anos caminhava-se por uma estrada relativamente estreita, entre campos e povoações.

À noite, viagem de combóio, 8 horas, entre Beijing e Datong, em carruagens camas. Saída e chegada dentro do horário previsto. As estações estão limpas. À entrada da estação central de Beijing vêm-se muitas pessoas deitadas no chão à espera que chegue a hora do combóio. Pelos vistos não lhes é consentida a mesma posição no interior das instalações, argumentou-me a guia. E é possível que assim seja por que lá dentro só havia pessoas sentadas ou de pé.

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Durante o percurso de regresso a Beijing e, antes de jantar à a guia sugere-nos uma massagem gratuita dos pés. Lá fomos por os pés de molho. Entretanto ouvimos uma prelecção sobre medicina tradicional, um diagnóstico por tomada de pulso, e no fim alguns compraram medicamentos. Afinal, há massagens gratuitas, mas não todas.

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